Concerto da Orquestra Sinfônica de Magé



Concerto da Orquestra Sinfônica de Magé



Ingressos para Concerto da Orquestra Sinfônica de Magé, na Sala Mário Tavares, Anexo do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
🎫 Inteira
🎫 Meia-entrada

Informação
📅 Sexta-feira, dia 12 de dezembro, às 19h30m
⏳ Duração: 60 minutos
📍 Local: SALA MÁRIO TAVARES, Av. Almirante Barroso, 14 | Anexo ao Theatro Municipal
💰 Preços (meia/inteira): meia R$ 20,00 / inteira R$ 40,00.
👤 Idade: Livre
♿ Acessibilidade: local não acessível para cadeirantes
❓ Você pode consultar as perguntas frequentes (FAQs) deste evento aqui
👉 Consulte todos os detalhes sobre a meia-entrada aqui

Descrição

A história da música de concerto para cordas desenha um arco que conecta o barroco italiano às expressões nacionalistas e modernistas do século XX. No centro dessa jornada, encontramos o Concerto para dois violinos em Lá menor, RV 522 de Antonio Vivaldi. Publicado em L’Estro Armonico (Op. 3, No. 8), ele é um modelo canônico do concerto grosso barroco, onde um pequeno grupo solista (o concertino) dialoga com a orquestra (oripieno). Sua forma clara, a energia rítmica e o uso do contraponto definiram a linguagem instrumental que influenciaria gerações.

Saltando séculos, o Mini concerto grosso para cordas de Cláudio Santoro evoca Vivaldi já no nome. Santoro, um modernista brasileiro, faz aqui uma referência formal explícita à estrutura barroca. No entanto, ele a preenche com uma linguagem harmônica dissonante e rítmica tensa, transformando o conceito de diálogo entre grupos.
O nacionalismo e o folclore brasileiro entram em cena com Mourão de César Guerra-Peixe e os Quatro Momentos no. 3 de Ernani Aguiar. Guerra-Peixe, compositor e musicólogo, buscou nas raízes populares a essência de sua obra. Mourão, com sua melodia marcante e sabor regional, é uma homenagem à música popular nordestina. Aguiar, por sua vez, também utiliza o folclore como alicerce, tecendo um lirismo brasileiro em seus momentos.
Fechando o círculo, o Andante Festivo de Jean Sibelius, apesar de não ser um concerto grosso, é um hino solene e elegante, adaptado para orquestra de cordas. Ele compartilha com os compositores brasileiros o uso da orquestra de cordas para evocar uma profunda expressão nacional e lirismo.
Assim, o diálogo rítmico de Vivaldi se transforma na revisitação formal de Santoro, na alma folclórica de Guerra-Peixe e Aguiar, e na dignidade nacional de Sibelius, provando
a versatilidade e a atemporalidade do conjunto de cordas.

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Como chegar?

Sala Mário Tavares

Avenida Almirante Barroso, 14 - Centro, Rio de Janeiro, 20031-008

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